Esse fim de semana fiquei pensando em várias tópicos para o postar. O filme que vi no domingo, problemas elétricos do país etc... porém pela manhã de segunda-feira eu assisti o documentário do Senna. Sem duvidas esse filme me fez refletir sobre como nós admiramos certas pessoas e quem são os nosso heróis. Senna foi meu primeiro ídolo e me marcou bastante.
Quando falamos em heróis pensamos logo em super-homem, homem-aranha e esses vários que tem em gibis, mas esses são os heróis que realmente devemos admirar. O documentário do Senna mostra um cara que virou ídolo de uma nação em uma época que não tínhamos grandes motivos de orgulho. Está certo que vão falar que a ditadura usou a imagem dele para se promover, está certo que a globo ganhou muito dinheiro com a propaganda do Senna, mas a imagem que ele retrata é tão boa, humana e cheia de defeitos como ambição, raiva e até as vezes desleal que ter esse tipo de ser humano como ídolo traz uma esperança boa e não uma ilusão de super poderes. Esses são os verdadeiros heróis que devemos nos orgulhar.
Senna é famoso, mas os outros que não são. Nossos irmãos de pátria que ganham um salário e sustentam famílias grandes. Essas pessoas são heróis e heroínas. Todos que batalham pela vida e não desistem dela pelas dificuldades de um mundo difícil. Esses são os nossos verdadeiros heróis... os nossos familiares, amigos e ídolos que devemos admirar.
O documentário do Senna me emocionou de uma forma que fez minha cabeça fervilhar de ideias, isso é um bom exemplo de como a imagem dele sobreviveu mesmo com tantas corporações explorando ela. Senna se transformou em ídolo em vida, mas a sua morte fez ele virar um mito. Um bom mito que morreu tentando fazer o seu melhor e representando bem o país. Não é um mito que morreu drogado como outros, que inclusive eu admiro muitos, que não dão verdadeiros exemplos. A vida precisa desses bons exemplos e ele nos deu um bom exemplo de amor a pátria, determinação, talento e paz.
Tomara que o nosso país produza novos gênios como Senna.
Agradeço um dos melhores que me emprestou esse documentário, valeu Danielzinho.
Abraços
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